quarta-feira, 14 de maio de 2008

Seria o Amor!

Na decorrência dos dias percebemos que somos condicionados a nos tornar cada vez mais insensiveis as particularidades que se seguem. A sentimentalidade que nos torna humanos, o ser mais estúpido que existe!! Incapazes de viver com dignidade! Mas não me refiro a dignidade de trabalhar ou possuir, como diria Nietzsche, a dignidade de apenas viver!
O conceito de humanidade é erroneo, deturpado, filosofia banal! Nos tempos atuais, que vem seguindo uma linearidade, o ser humano é utópico, é ser excêntrico, é não seguir as regras da moda. Ser humano está bem longe de fazer filantropia simplesmente por se parecer sensível, as raízes são muito mais profundas, o cavar é árduo e indigno para os malditos e infelizes humanos. Não ter o discernimento é ser humano para os indígnos.
Tornar-se digno é destoar de toda uma racionalidade, é ser irracional para a grande maioria. Refutar a graciosidade da mentira, absorver a dor como a quem se deleita com o prazer de amar, descobrir que o que é bonito revela-se podre e imoral.
Sentimentos? Sim, deparamo-nos com eles a todo momento, mas é inegável que eles nos corroem, nublam nossas mentes, deixam-nos reduzidos a ridículos mostruários de máscaras. Porém, ainda que altamente destrutivos, ainda colorem nossas vidas, liberam nossos instintos mais primitivos e belos. Nos fazem capaz de criar sonhos, muitas vezes almejar destinos, ou simplesmente, aproveitar a arte de se viver embebido de novas sensações que somente os Sentimentos proporcionam!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Liberdade!?!

A Liberdade! Ser livre para fazermos o que bem entendermos, viver como bem entendermos, isso nos faz crescer e amadurecer. Conceito bem forjado, não?
Esta carencia de liberdade aprisiona, escravos aprisionados pela ânsia de viver. Escravos com os olhos furados apenas acatando ordens sem ao menos ver o que ela pode acarretar. A escravidão liberta, cria a falsa idéia de sociabilidade e o que realmente se vê é a podridão do ser, o cheiro da putrefação da mente conota a baquete de Reis.
Malditos Grilhões de Seda! Rompê-los? Por que não? Simples seria se conseguir, tais grilhões irão até o túmulo, o aprisionamento é a essência, o condicionamento das mentes ao que é superficial e blasé.
Seriam as escolhas a chave para a liberdade? Blasfêmia, nada mais que isso! O viver é feito de escolhas, a felicidade é um presente aos escravos, um brinquedo maléfico que mantém a beleza da Vida. Viver na escuridão é ser livre, porém doloroso! Como ir para a escuridão, quando todos estão indo para a luz? A ausencia de luz liberta e corroe as entranhas, até mesmo os ossos.
Ser livre significa abdicar da felicidade, da acomodação. Escolha ser livre e se considere destruído pelo machado do horror que nos permeia!
Liberdade!?! É, ainda é um conceito bem forjado!