segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ilusões do Ser Político

Análises outras, períodos outros, vivências outras, porém, os questionamentos brotam como tulípas deformadas. O que ocorre com esta sociedade, sustentada por pilares podres, minados por cupins agourentos e ilusões fomentadas por sonhos criados no lodo? A cada dia que se arrasta, nos debruçamos em questões de ordem social, contudo, vemos o que é óbvio. O transcedentalismo do problema é evidênte, contudo, ainda comportam-se como toupeiras cegas que devoram o estrume dejetado por esses seres de capacidade de persuasão maior que o próprio racionalismo que aparentemente emanam.
Que fizeram com a política? Onde foi parar a arte política? O que há de nobre nesta atividade? Nada! Restaram, somente as vidas roubadas por gárgulas que atacam as artérias alheias, degustando o sangue quente que jorra como uma fonte de água límpida e saborosa. No que concerne como o Ato Político, subentende-se como a expressão social mais importante que pode-se desfrutar, no entanto, encontra-se submerso na escuridão dos discursos tendenciosos ao fracasso, lamentando os tempos idos e procurando a desculpa das mazelas desconcertantes. Explicações falaciosas do que não remete à essencialidade do ser, somente ao ridículo.
Gozemos da lógica instrumental do horror, desfrutemos da luxúria conceitual do que diz respeito a movimentos políticos, porém, cravem o punhal da verdade no peito, busquemos na dor a verdadeira libertação. Que custem os dedos, a mão e até mesmo os dois braços, contudo, façamos da luta um instrumento de consolidação da verdadeira política, a Cultura prevelecerá!